Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) confirma a tendência apontada pela pesquisa Vox Populi e mostra que a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, superou o pré-candidato do PSDB, José Serra, na disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto. A cinco meses da eleição, Dilma tem 35,7% contra 33,2% de Serra, no cenário em que o entrevistado é confrontado com uma lista com 11 candidatos. A pré-candidata do PV, Marina Silva, tem 7,3%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%.
A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, considera também os pré-candidatos "nanicos" à Presidência. Neste cenário, José Maria Eymael (PSDC) surge com 1,1% das intenções de voto; Américo de Souza (PSL) com 1%; Mário de Oliveira (PT do B) surge com 0,4%; Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) com 0,4%; Zé Maria (PSTU) com 0,2%; Rui Costa Pimenta (PCO) com 0,2%; Levy Fidelix (PRTB) com 0,1%; e Oscar Silva (PHS) aparece com 0,1% da preferência do eleitorado.
Segundo Ricardo Guedes, do Instituto Sensus, esse é o cenário mais provável de ocorrer nas eleições. Apesar de Dilma superar Serra pela primeira vez na pesquisa CNT/Sensus, a margem de erro leva o resultado a um empate técnico: “Há uma intersecção da margem de erro.”
No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina são apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB tem 37,8% e leva ligeira vantagem sobre Dilma que aparece com 37% e Marina 8%. Todos os cenários estão relacionados ao primeiro turno da disputa.
Em 1º de fevereiro, na última rodada divulgada pela CNT/Sensus, Dilma já aparecia empatada com Serra. O candidato tucano tinha 33,2% contra 27,8% da petista no cenário sem Ciro Gomes na disputa. A diferença de 5,4% caracterizou empate porque a margem de erro do levantamento foi de 3%. A ex-ministra-chefe da Casa Civil ficou em igualdade com o ex-governador de São Paulo no cenário simulado com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), que foi obrigado a se retirar da disputa por uma decisão do seu partido, que declarou apoio à chapa petista.
Segundo Ricardo Guedes, do Instituto Sensus, esse é o cenário mais provável de ocorrer nas eleições. Apesar de Dilma superar Serra pela primeira vez na pesquisa CNT/Sensus, a margem de erro leva o resultado a um empate técnico: “Há uma intersecção da margem de erro.”
No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina são apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB tem 37,8% e leva ligeira vantagem sobre Dilma que aparece com 37% e Marina 8%. Todos os cenários estão relacionados ao primeiro turno da disputa.
Em 1º de fevereiro, na última rodada divulgada pela CNT/Sensus, Dilma já aparecia empatada com Serra. O candidato tucano tinha 33,2% contra 27,8% da petista no cenário sem Ciro Gomes na disputa. A diferença de 5,4% caracterizou empate porque a margem de erro do levantamento foi de 3%. A ex-ministra-chefe da Casa Civil ficou em igualdade com o ex-governador de São Paulo no cenário simulado com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), que foi obrigado a se retirar da disputa por uma decisão do seu partido, que declarou apoio à chapa petista.
Cenário espontâneo e segundo turno
Na pesquisa espontânea, quando ao entrevistado não é apresentada uma lista de candidatos, Dilma também aparece na primeira posição, com 19,8%. Serra registra 14,4%. O presidente Lula, que pela legislação não pode disputar uma nova reeleição, é lembrado na terceira posição, com 9,7%, ao passo que Marina Silva tem 2,7% e o deputado licenciado Ciro Gomes (PSB), que teve sua pré-candidatura cancelada pelo próprio partido, registra 0,3%. Os que não souberam responder à pergunta atingem o patamar de 48,1%. É a primeira vez que a petista lidera a pesquisa CNT/Sensus no cenário espontâneo.
Em um eventual segundo turno no pleito de outubro, Dilma Rousseff venceria tanto José Serra quanto Marina Silva. Na disputa contra o ex-governador de São Paulo, venceria com 41,8% contra 40,5%. Na comparação com janeiro, quando tinha 37,1%, a petista cresceu mais de quatro pontos percentuais. Em sentido contrário, Serra decaiu quase os mesmos quatro pontos, passando de 44,0% para os atuais 40,5%. Quando a disputa no segundo turno é contra Marina Silva, Dilma Rousseff venceria com longa margem de vantagem, alcançando 51,7% contra 21,3%. José Serra só venceria um eventual segundo turno caso disputasse contra a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Neste caso, o tucano atingiria 50,3% contra 24,3% da pré-candidata do Partido Verde.
Realizada entre 10 e 14 de maio, a pesquisa não chega a medir a influência do programa partidário do PT, exibido em rede nacional de rádio e televisão no dia 13 de maio.
Em um eventual segundo turno no pleito de outubro, Dilma Rousseff venceria tanto José Serra quanto Marina Silva. Na disputa contra o ex-governador de São Paulo, venceria com 41,8% contra 40,5%. Na comparação com janeiro, quando tinha 37,1%, a petista cresceu mais de quatro pontos percentuais. Em sentido contrário, Serra decaiu quase os mesmos quatro pontos, passando de 44,0% para os atuais 40,5%. Quando a disputa no segundo turno é contra Marina Silva, Dilma Rousseff venceria com longa margem de vantagem, alcançando 51,7% contra 21,3%. José Serra só venceria um eventual segundo turno caso disputasse contra a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Neste caso, o tucano atingiria 50,3% contra 24,3% da pré-candidata do Partido Verde.
Realizada entre 10 e 14 de maio, a pesquisa não chega a medir a influência do programa partidário do PT, exibido em rede nacional de rádio e televisão no dia 13 de maio.
Candidata do governo
Segundo Guedes, o bom desempenho de Dilma é justificado pela popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (83,7%) e de seu governo (76,1%). A CNT/Sensus também mediu a capacidade de transferência de votos de Lula para Dilma e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para Serra.
O grupo dos que votariam ou poderiam votar em um candidato de Lula somou 60,8%. Já os que votariam ou poderiam votar em um candidato de FHC representaram 23,5%. “Dilma é a candidata do governo e o governo tem uma aprovação positiva. As condições socioeconômicas são favoráveis à população. A medida que ela é identificada com lula, o desempenho vai subindo”, analisou Guedes. “A queda de Serra também está associada ao fato de Serra ser associado à oposição”, complementou.
A pesquisa CNT/Sensus mediu ainda o chamado limite de voto de cada eleitor. Neste cenário, Dilma Rousseff seria a única em quem se votaria para 26,6% do eleitorado. No levantamento, 33,4% informaram que poderiam votar na petista, ao passo que 26,1% disseram que não dariam seu voto a ela. No caso de Serra Serra, ele seria o único a ser votado por 25,7%. No limite de voto, 35,8% afirmaram que poderiam votar nele e outros 29,5% declararam que não votariam no ex-governador de São Paulo. Quando comparado com janeiro, o limite de voto de Dilma cresceu mais de oito pontos percentuais na categoria de "o único em quem votaria", ao passo que o desempenho de Serra foi ainda maior, com alta de mais de dez pontos percentuais quando questionado qual o único candidato em quem votaria em outubro.
Segundo Guedes, o bom desempenho de Dilma é justificado pela popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (83,7%) e de seu governo (76,1%). A CNT/Sensus também mediu a capacidade de transferência de votos de Lula para Dilma e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para Serra.
O grupo dos que votariam ou poderiam votar em um candidato de Lula somou 60,8%. Já os que votariam ou poderiam votar em um candidato de FHC representaram 23,5%. “Dilma é a candidata do governo e o governo tem uma aprovação positiva. As condições socioeconômicas são favoráveis à população. A medida que ela é identificada com lula, o desempenho vai subindo”, analisou Guedes. “A queda de Serra também está associada ao fato de Serra ser associado à oposição”, complementou.
A pesquisa CNT/Sensus mediu ainda o chamado limite de voto de cada eleitor. Neste cenário, Dilma Rousseff seria a única em quem se votaria para 26,6% do eleitorado. No levantamento, 33,4% informaram que poderiam votar na petista, ao passo que 26,1% disseram que não dariam seu voto a ela. No caso de Serra Serra, ele seria o único a ser votado por 25,7%. No limite de voto, 35,8% afirmaram que poderiam votar nele e outros 29,5% declararam que não votariam no ex-governador de São Paulo. Quando comparado com janeiro, o limite de voto de Dilma cresceu mais de oito pontos percentuais na categoria de "o único em quem votaria", ao passo que o desempenho de Serra foi ainda maior, com alta de mais de dez pontos percentuais quando questionado qual o único candidato em quem votaria em outubro.
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