Na reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil realizada no último fim de semana, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, destacou que o sentimento do povo brasileiro é favorável à continuidade das políticas do governo Lula. Abordou também a conjuntura internacional, destacando o aumento do papel do Brasil no mundo.
Por Renato Rabelo
As candidaturas presidenciais para as eleições de outubro próximo estão postas e dão a marca do curso político atual. Nos Estados da Federação, em muitos deles, prevalece ainda a fase da formação das alianças políticas. Refletindo o elevado prestígio do governo Lula se sucede a possibilidade da existência de múltiplos palanques de apoio à candidatura Dilma Rousseff, exigindo normas de conduta inter-frentista.
As pesquisas de opinião pública embalam o prestigio forte do presidente Lula e o crescimento sustentado do apoio à candidatura de Dilma, indicando evolução no respaldo ao campo político governista. Os PACs, apesar da tentativa da mídia-oposição de qualificá-los como ficção, têm produzido mudanças estruturais no país que vão refletindo em progresso de muitas regiões. A propalada mobilidade social – com ampliação da chamada ¨classe C¨ que chega a 50% da população -- acontece através dos mecanismos iniciais de distribuição de renda (Bolsa família, aumento real do salário mínimo, extensão do acesso ao crédito, melhora na renda do trabalho).
A perspectiva de crescimento econômico este ano pode até ultrapassar os 6% do PIB anual, permitindo a geração de dois milhões de empregos formais. Esse quadro vem projetando o Brasil, com possibilidades de grandes investimentos (pré-sal, trem bala, ampliação das obras de infra-estrutura, Copa do Mundo 2014, Olimpíada 2016) dá ao país uma posição de elevado destaque, num mundo de crise capitalista global, onde os países centrais purgam no fosso da crise. Com uma política externa soberana e embalado por esta evolução econômica e social é crescente o papel protagonista do Brasil no cenário internacional.
Tudo isso se expressa no plano político eleitoral, sobretudo na campanha presidencial, na preponderância da tendência à continuidade. Continuidade de projeto, de linha de governo, de programas instituídos.
Diante desse quadro que expressa uma exigência e anseio de continuidade, os dois principais candidatos, mesmo o da oposição, tenta aparecer como candidato da continuidade. Acena para esquerda, se diz da esquerda. A disputa estaria, então, no ¨pós-Lula¨. E a questão é quem seria mais capaz para dar a continuidade e melhor desenvolvê-la. Desse modo, Serra tenta se desprender da experiência tucana do governo FHC, e se compara como tendo maior experiência para dar continuidade ao governo Lula.
As pesquisas de opinião pública embalam o prestigio forte do presidente Lula e o crescimento sustentado do apoio à candidatura de Dilma, indicando evolução no respaldo ao campo político governista. Os PACs, apesar da tentativa da mídia-oposição de qualificá-los como ficção, têm produzido mudanças estruturais no país que vão refletindo em progresso de muitas regiões. A propalada mobilidade social – com ampliação da chamada ¨classe C¨ que chega a 50% da população -- acontece através dos mecanismos iniciais de distribuição de renda (Bolsa família, aumento real do salário mínimo, extensão do acesso ao crédito, melhora na renda do trabalho).
A perspectiva de crescimento econômico este ano pode até ultrapassar os 6% do PIB anual, permitindo a geração de dois milhões de empregos formais. Esse quadro vem projetando o Brasil, com possibilidades de grandes investimentos (pré-sal, trem bala, ampliação das obras de infra-estrutura, Copa do Mundo 2014, Olimpíada 2016) dá ao país uma posição de elevado destaque, num mundo de crise capitalista global, onde os países centrais purgam no fosso da crise. Com uma política externa soberana e embalado por esta evolução econômica e social é crescente o papel protagonista do Brasil no cenário internacional.
Tudo isso se expressa no plano político eleitoral, sobretudo na campanha presidencial, na preponderância da tendência à continuidade. Continuidade de projeto, de linha de governo, de programas instituídos.
Diante desse quadro que expressa uma exigência e anseio de continuidade, os dois principais candidatos, mesmo o da oposição, tenta aparecer como candidato da continuidade. Acena para esquerda, se diz da esquerda. A disputa estaria, então, no ¨pós-Lula¨. E a questão é quem seria mais capaz para dar a continuidade e melhor desenvolvê-la. Desse modo, Serra tenta se desprender da experiência tucana do governo FHC, e se compara como tendo maior experiência para dar continuidade ao governo Lula.
Dilma é capaz de prosseguir e fazer avançar o projeto em andamento
A candidatura de Dilma é como uma moeda de duas faces. É a candidata do presidente Lula, e ao mesmo tempo a que reúne a melhor condição para a continuidade ao projeto e de promover o seu avanço. À medida que a população se informa melhor e assimila esta realidade, a candidatura Dilma cresce. Quase a metade dos eleitores ainda não conhece Dilma, por isso o seu potencial de crescimento é ainda grande. Serra já esta no seu teto.
Os tucanos reconhecem que Dilma, candidata de Lula, é favorita. A grande mídia que apóia e torce por Serra diz ser “difícil” o páreo. Tentam de tudo. Por isso, cresce a pressão sobre Aécio Neves para ser o vice de Serra, que só conseguiu o apoio do DEM, PPS e agora PSC. A candidatura Dilma pode chegar a ter uma frente política de 11 partidos, numa aliança importante com o PMDB e com toda a esquerda. Hoje o campo liderado por Lula, que tem a candidatura Dilma à frente, ampliou sua base social de apoio, dividiu a classe dominante, estendeu sua base popular e se ampliou nas camadas médias.
Os tucanos reconhecem que Dilma, candidata de Lula, é favorita. A grande mídia que apóia e torce por Serra diz ser “difícil” o páreo. Tentam de tudo. Por isso, cresce a pressão sobre Aécio Neves para ser o vice de Serra, que só conseguiu o apoio do DEM, PPS e agora PSC. A candidatura Dilma pode chegar a ter uma frente política de 11 partidos, numa aliança importante com o PMDB e com toda a esquerda. Hoje o campo liderado por Lula, que tem a candidatura Dilma à frente, ampliou sua base social de apoio, dividiu a classe dominante, estendeu sua base popular e se ampliou nas camadas médias.
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