Vereador - PCdoB Passo Fundo





segunda-feira, 31 de maio de 2010

Coligação entre PCdoB e PSB


A coligação entre PCdoB e PSB na proporcional, ou seja, para deputado, foi uma das melhores até o momento. Essa é a análise que vem sendo feita pelos comunistas e socialistas aqui de Passo Fundo. Essa afirmação reside no fato de que ambos os partidos  possuem em seus quadros dois fenômenos de voto: Manuela D´Ávila e Beto Albuquerque. Juntos, esses dois devem  obter cerca de 500 mil votos. Isso significa dizer, que além de Beto e Manuela, socialistas e comunistas  trabalham com a hipótese de elegerem pelo menos mais dois deputados federais. Neste cenário, crescem as chances do vereador Juliano Roso eleger-se para a Câmara Federal.

Fonte: Diário da Manhã: 29 e 30/05/2010

Secretaria da Saúde dá orientações para quem vai à Copa do Mundo



A Secretaria Estadual da Saúde colocou em sua página na internet (www.saude.rs.gov.br) um banner com informações destinadas aos viajantes com destino à África do Sul para assistirem aos jogos da Copa do Mundo. Trata-se de um evento que deverá reunir perto de um milhão de pessoas e há risco potencial de disseminação de doenças.

Entre as recomendações está a necessidade de o viajante apresentar o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia, comprovando ter sido vacinado contra febre amarela. Como há surtos de sarampo e de rubéola naquele país, também é necessária a vacina contra essas doenças. Os profissionais de saúde alertam para a segurança e qualidade dos alimentos consumidos.

As autoridades sugerem que sejam procuradas unidades de saúde caso surjam sintomas como dor no corpo, febre, dor de cabeça ou diarreia, entre outros. É importante que o turista se previna com uso de preservativos, filtros solares e repelentes, além de cuidos com a higiene.

Sedec tem Cinema Infantil nesta quarta-feira

         Semana de curtas infantis no Programa Cinema no Teatro. A partir das 9 horas, mais de 100 alunos da Escola Municipal Arlindo Luiz Osório, do bairro Dona Júlia, irão assistir à  animações criativas, com duração em média de 11 minutos.
        O programa atua todas as semanas, para todos os públicos, onde as escolas devem agendar antecipadamente na Sedec, pelo telefone 3312 1426, já o público jovem e adulto pode comparecer no Teatro Múcio de Castro, nas quintas-feiras, a cada duas semanas, a partir das 19 horas, onde são exibidos filmes nacionais com discussões após cada filme.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Juliano homenageia Baillar Centro de Danças



A Câmara Municipal realizou na noite de quarta-feira, 6, uma Sessão Solene em homenagem aos 20 anos da Baillar Centro de Danças. A homenagem foi proposta pelo vereador Juliano Roso e aprovada por todos os vereadores. Roso diss na sua manifestação em nome do Legislativo que quando a Câmara apova uma Homenagem ela representa a manifestação do povo de Passso Fundo. Para ele, a parceria da Baillar com o município ao longo de toda a sua história justifica o recnhecimento.

A baillar participa voluntariamente de eventos como a Passo Dança, Festival de Folclore, oficinas nas escolas municipais, além de a cada 15 dias na sextas-feiras junto a SEDEC oferecer aulas de danças gratuitas para a população na praça Tochetto.

As proprietárias da Baillar falaram da magia do trabalho realizado em todos esses anos e da importância da dança para o desenvolvimento físico, psicológico e cultural das pessoas. A Sessão teve ainda a apresentação da coreografia de um bolero, dançado pelos bailarinos Sergio da Luz e Elisangela Rubert.

Fonte: Jornal Diário da Manhã

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Juliano Roso é convidado a disputar vaga ao Senado


            Na última segunda-feira 24, na sede do Comitê Estadual do PCdoB-RS foi anunciada a coligação do PSB e PCdoB junto ao pré-candidato Tarso Genro, do PT, na disputa pelo governo do Estado. Onde foi indicado o nome de Beto Grill, do PSB para ser o candidato a vice-governador na chapa do Tarso.
            Outra decisão quase certa é que PC do B e PSB deverão concorrer coligados nas chapas para a Assembléia Legislativa e Câmara Federal.
            Na mesma segunda feira pela manhã esteve reunida a comissão política do PC do B que avaliou o quadro da disputa eleitoral do RS, assim como, discutiu os nomes que podem vir à compor a chapa majoritária na vaga ao senado federal. O Partido relacionou quatro nomes: o do ex deputado federal Edson Silva, o da atual vice prefeita de Santa Rosa Sandra Padilha, Junior Piaiá ex-vereador de Ijuí e o nome de vereador de Passo Fundo Juliano Roso.
            O vereador Juliano, agradeceu a lembrança e a confiança do partido, mas reafirmou a sua candidatura a deputado federal. No entendimento da comissão política do partido é que há condições de eleger quatro deputados nessa composição com uma chapa federal encabeçada por Manuela D’Ávila e Beto Albuquerque. Dessa maneira estariam criadas condições que confirmam candidatura de Juliano Roso a federal como uma alternativa real em Passo Fundo e região.    Sua pré-candidatura deverá ser aprovada pelo diretório regional do partido nesse final de semana dia 29 e 30 em Porto Alegre.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tarso terá vice do PSB; Yeda dividirá chapa com o PP


Duas reuniões realizadas na tarde de hoje definiram os vices de dois pré-candidatos ao governo gaúcho. O ex-ministro Tarso Genro (PT) ganhará companhia do PSB e o PP aceitou a proposta do PSDB para integrar a candidatura de reeleição da governadora tucana Yeda Crusius.
Até a semana passada, o PSB trabalhava com a hipótese de lançar candidato próprio ao Palácio Piratini. Depois da desistência do deputado federal Beto Albuquerque (PSB) de disputar o cargo, o partido decidiu se aliar ao PT, tradicional parceiro no Rio Grande do Sul. Beto Grill, ex-prefeito de São Lourenço e Cristal, ex-deputado estadual, será o nome do PSB para a cadeira de vice na chapa do PT.

Na reunião, o PSB definiu ainda que vai se coligar com o PCdoB na eleição para deputados estaduais e federais. O PCdoB também definiu apoio à chapa da Tarso em reunião realizada hoje.
No PP, a decisão do diretório estadual ratificou o acordo selado na quinta-feira passada, quando o pré-candidato ao Planalto José Serra veio a Porto Alegre costurar alianças. Na oportunidade, o PSDB informou que aceitava ceder a cadeira de vice ao PP, desde que os partidos separassem as coligações para deputado federal e estadual. Os partidos vão concorrer separados na disputa estadual e juntos para a Câmara Federal.

Segundo Pedro Bertolucci, presidente estadual do PP, a escolha do vice caberá somente ao partido. Os candidatos a vice terão uma semana para se apresentar, e o nome será discutido por uma reunião do diretório no dia 7 de junho. "As bases serão ouvidas", disse Bertoucci após a reunião, afastando a hipótese de influência do PSDB na escolha. 
A governadora Yeda rompeu com o vice atual, Paulo Afonso Feijó (DEM), e especulava-que a tucana iria tentar indicar o perfil do companheiro de chapa para evitar um nome "trauma". "É o partido tem que cuidar disso. No casamento, temos que nos entender. O PP só tem gente boa. Não vamos criar problema para a candidatura dela", disse Bertolucci. 



Vilson Covatti, deputado federal, e Jerônimo Goergen, deputado estadual, são dois dos prováveis nomes que devem se candidatar à vice de Yeda. O PP também ganhou uma das vagas para a disputa no Senado, com Ana Amélia Lemos.

A continuidade é a marca das eleições presidenciais

Na reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil realizada no último fim de semana, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, destacou que o sentimento do povo brasileiro é favorável à continuidade das políticas do governo Lula. Abordou também a conjuntura internacional, destacando o aumento do papel do Brasil no mundo.
Por Renato Rabelo
As candidaturas presidenciais para as eleições de outubro próximo estão postas e dão a marca do curso político atual. Nos Estados da Federação, em muitos deles, prevalece ainda a fase da formação das alianças políticas. Refletindo o elevado prestígio do governo Lula se sucede a possibilidade da existência de múltiplos palanques de apoio à candidatura Dilma Rousseff, exigindo normas de conduta inter-frentista.

As pesquisas de opinião pública embalam o prestigio forte do presidente Lula e o crescimento sustentado do apoio à candidatura de Dilma, indicando evolução no respaldo ao campo político governista. Os PACs, apesar da tentativa da mídia-oposição de qualificá-los como ficção, têm produzido mudanças estruturais no país que vão refletindo em progresso de muitas regiões. A propalada mobilidade social – com ampliação da chamada ¨classe C¨ que chega a 50% da população -- acontece através dos mecanismos iniciais de distribuição de renda (Bolsa família, aumento real do salário mínimo, extensão do acesso ao crédito, melhora na renda do trabalho).

A perspectiva de crescimento econômico este ano pode até ultrapassar os 6% do PIB anual, permitindo a geração de dois milhões de empregos formais. Esse quadro vem projetando o Brasil, com possibilidades de grandes investimentos (pré-sal, trem bala, ampliação das obras de infra-estrutura, Copa do Mundo 2014, Olimpíada 2016) dá ao país uma posição de elevado destaque, num mundo de crise capitalista global, onde os países centrais purgam no fosso da crise. Com uma política externa soberana e embalado por esta evolução econômica e social é crescente o papel protagonista do Brasil no cenário internacional.

Tudo isso se expressa no plano político eleitoral, sobretudo na campanha presidencial, na preponderância da tendência à continuidade. Continuidade de projeto, de linha de governo, de programas instituídos.

Diante desse quadro que expressa uma exigência e anseio de continuidade, os dois principais candidatos, mesmo o da oposição, tenta aparecer como candidato da continuidade. Acena para esquerda, se diz da esquerda. A disputa estaria, então, no ¨pós-Lula¨. E a questão é quem seria mais capaz para dar a continuidade e melhor desenvolvê-la. Desse modo, Serra tenta se desprender da experiência tucana do governo FHC, e se compara como tendo maior experiência para dar continuidade ao governo Lula.
Dilma é capaz de prosseguir e fazer avançar o projeto em andamento
A candidatura de Dilma é como uma moeda de duas faces. É a candidata do presidente Lula, e ao mesmo tempo a que reúne a melhor condição para a continuidade ao projeto e de promover o seu avanço. À medida que a população se informa melhor e assimila esta realidade, a candidatura Dilma cresce. Quase a metade dos eleitores ainda não conhece Dilma, por isso o seu potencial de crescimento é ainda grande. Serra já esta no seu teto.

Os tucanos reconhecem que Dilma, candidata de Lula, é favorita. A grande mídia que apóia e torce por Serra diz ser “difícil” o páreo. Tentam de tudo. Por isso, cresce a pressão sobre Aécio Neves para ser o vice de Serra, que só conseguiu o apoio do DEM, PPS e agora PSC. A candidatura Dilma pode chegar a ter uma frente política de 11 partidos, numa aliança importante com o PMDB e com toda a esquerda. Hoje o campo liderado por Lula, que tem a candidatura Dilma à frente, ampliou sua base social de apoio, dividiu a classe dominante, estendeu sua base popular e se ampliou nas camadas médias.




 

sábado, 22 de maio de 2010

Presidente de Conselho da ONU liga para parabenizar Lula


O presidente do Líbano, Michel Sleiman, que ocupa a presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) até o final do mês, telefonou nesta sexta-feira (21) para parabenizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo acordo com o Irã.

          Na última segunda (17), Lula, o primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, e o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, anunciaram um acordo que prevê a entrega pelo Irã de urânio levemente enriquecido à Turquia. Em troca o país receberia em até um ano combustível nuclear.

          Segundo o Planalto, Sleiman e Lula conversaram por cerca de cinco minutos, durante os quais “trocaram opiniões” sobre a questão do programa nuclear do Irã e as sanções que o Conselho de Segurança estuda aplicar ao país de Ahmadinejad.

          O governo brasileiro é contrário à aplicação de punições ao Irã e afirma que o acordo que prevê a troca de combustível é uma “vitória da diplomacia”. No entanto, potências internacionais alegam que os iranianos querem “ganhar tempo” para evitar uma nova rodada de sanções, que deve ter como alvo os bancos iranianos, além de criar um regime de inspeção de navios suspeitos de transportarem itens ligados aos programas nuclear e de mísseis do país. O Líbano também é contrário a sanções, mas não tem poder de veto no Conselho de Segurança, pois ocupa vaga rotativa.

          Nesta quinta (20), Lula criticou o fato de os países ricos, principalmente os Estados Unidos, discutirem punições depois de o Irã ter aceitado um acordo. Segundo Lula, “tem gente que não sabe fazer política se não tiver inimigo”. “Há quanto tempo vocês veem essa briga entre Irã e o Conselho da ONU, os Estados Unidos e o Irã? O que eles queriam? Que o Irã sentasse e fizesse um acordo. Fomos ao Irã e conseguimos depois de 18 horas de reunião que o Irã fizesse aquilo que o Conselho de Segurança queria que fosse feito há seis meses. E é engraçado que muitas pessoas não gostaram que o Irã aceitasse o acordo”, criticou.

          Pelo tratado anunciado pelos líderes dos três países, o Irã se compromete a enviar à Turquia em um mês 1.200 quilos de urânio baixamente enriquecido para receber em troca, um ano depois, urânio enriquecido a 20 por cento para alimentar um reator de pesquisas médicas em Teerã. Nesta sexta, segundo a agência estatal iraniana de notícias, Irna, o Irã enviaria à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU uma carta oficial sobre os termos do acordo de intercâmbio de material nuclear.
 

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Juliano sugere criação de Agência Reguladora dos Serviços Públicos


          
           Na Sessão Plenária desta quarta-feira, 19, o vereador Juliano Roso (PCdoB) apresentou um projeto indicativo que cria a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do município de Passo Fundo. O objetivo da indicação da Agência é buscar garantir a qualidade dos serviços públicos como saneamento, coleta de lixo e transporte público, entre outros, oferecidos aos usuários pelas empresas concessionárias visando o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos entre o poder concedente e as empresas concessionárias.
            A agência a ser criada com natureza autárquica deve ser dotada de autonomia financeira, funcional e administrativa, tendo como objetivos assegurar a prestação de serviços adequados, assim entendidos aqueles que satisfazem as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade nas suas tarifas. Garantir a harmonia entre os interesses dos usuários, concessionários, permissionários e autorizatários de serviços públicos e zelar pelo equilíbrio econômico-financeiro dos serviços públicos delegados exercida, em especial, nas seguintes áreas: transporte público, água e saneamento, coleta de lixo, trânsito e mobilidade urbana.
            A atividade regulatória, conforme é sabido tem por finalidade principal corrigir e regular as atividades econômicas de serviços públicos concedidos a particulares. Impõe-se ao Poder Público intervir nas atividades de prestação de serviços públicos com vista a equalizar as legítimas pretensões do Poder Concedente, dos usuários e dos prestadores de tais serviços. Esta intervenção se dá, modernamente, por meio do estabelecimento de regras contidas em lei, normas e contratos de delegação da prestação de serviços, as quais deverão ser observadas pelas partes envolvidas no processo. E, por se tratar de serviços públicos, dos quais depende principalmente da população, não apenas as regras tradicionais do mercado, oferta/procura, norteiam a prestação destes serviços pelos particulares; igualmente devem ser atendidos os requisitos legais integrantes do conceito de serviço adequado: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação e modicidade tarifária conforme descrito na Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.
            As agências de regulação tem sido entes adequados e eficazes para a atuação estatal necessária, concebidas para atuarem frente aos contratos de concessão, os quais projetam efeitos a longo prazo. Deste modo, as agências de regulação necessitam de instrumentos eficazes para o adequado cumprimento dos contratos: se por um lado eles garantem, por exemplo, que determinado índice seja utilizado para o reajustamento das tarifas, exatamente porque assim encontra-se pactuado, de outro há obrigações a serem atendidas, projetadas no elenco dos atributos dos chamados serviços adequados. Estas são as razões que justificam a presente indicação, de forma a instrumentalizar o agente regulador no exercício das suas atribuições, com vista ao constante aperfeiçoamento da prestação de serviços públicos delegados.



Fonte: Gabinete Vereador Juliano Roso




segunda-feira, 17 de maio de 2010

Pesquisa CNT/Sensus confirma avanço de Dilma na corrida eleitoral



 Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) confirma a tendência apontada pela pesquisa Vox Populi e mostra que a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, superou o pré-candidato do PSDB, José Serra, na disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto. A cinco meses da eleição, Dilma tem 35,7% contra 33,2% de Serra, no cenário em que o entrevistado é confrontado com uma lista com 11 candidatos. A pré-candidata do PV, Marina Silva, tem 7,3%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%.

A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, considera também os pré-candidatos "nanicos" à Presidência. Neste cenário, José Maria Eymael (PSDC) surge com 1,1% das intenções de voto; Américo de Souza (PSL) com 1%; Mário de Oliveira (PT do B) surge com 0,4%; Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) com 0,4%; Zé Maria (PSTU) com 0,2%; Rui Costa Pimenta (PCO) com 0,2%; Levy Fidelix (PRTB) com 0,1%; e Oscar Silva (PHS) aparece com 0,1% da preferência do eleitorado.

Segundo Ricardo Guedes, do Instituto Sensus, esse é o cenário mais provável de ocorrer nas eleições. Apesar de Dilma superar Serra pela primeira vez na pesquisa CNT/Sensus, a margem de erro leva o resultado a um empate técnico: “Há uma intersecção da margem de erro.”

No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina são apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB tem 37,8% e leva ligeira vantagem sobre Dilma que aparece com 37% e Marina 8%. Todos os cenários estão relacionados ao primeiro turno da disputa.

Em 1º de fevereiro, na última rodada divulgada pela CNT/Sensus, Dilma já aparecia empatada com Serra. O candidato tucano tinha 33,2% contra 27,8% da petista no cenário sem Ciro Gomes na disputa. A diferença de 5,4% caracterizou empate porque a margem de erro do levantamento foi de 3%. A ex-ministra-chefe da Casa Civil ficou em igualdade com o ex-governador de São Paulo no cenário simulado com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), que foi obrigado a se retirar da disputa por uma decisão do seu partido, que declarou apoio à chapa petista.

Cenário espontâneo e segundo turno
Na pesquisa espontânea, quando ao entrevistado não é apresentada uma lista de candidatos, Dilma também aparece na primeira posição, com 19,8%. Serra registra 14,4%. O presidente Lula, que pela legislação não pode disputar uma nova reeleição, é lembrado na terceira posição, com 9,7%, ao passo que Marina Silva tem 2,7% e o deputado licenciado Ciro Gomes (PSB), que teve sua pré-candidatura cancelada pelo próprio partido, registra 0,3%. Os que não souberam responder à pergunta atingem o patamar de 48,1%. É a primeira vez que a petista lidera a pesquisa CNT/Sensus no cenário espontâneo.

Em um eventual segundo turno no pleito de outubro, Dilma Rousseff venceria tanto José Serra quanto Marina Silva. Na disputa contra o ex-governador de São Paulo, venceria com 41,8% contra 40,5%. Na comparação com janeiro, quando tinha 37,1%, a petista cresceu mais de quatro pontos percentuais. Em sentido contrário, Serra decaiu quase os mesmos quatro pontos, passando de 44,0% para os atuais 40,5%. Quando a disputa no segundo turno é contra Marina Silva, Dilma Rousseff venceria com longa margem de vantagem, alcançando 51,7% contra 21,3%. José Serra só venceria um eventual segundo turno caso disputasse contra a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Neste caso, o tucano atingiria 50,3% contra 24,3% da pré-candidata do Partido Verde.

Realizada entre 10 e 14 de maio, a pesquisa não chega a medir a influência do programa partidário do PT, exibido em rede nacional de rádio e televisão no dia 13 de maio. 

Candidata do governo

Segundo Guedes, o bom desempenho de Dilma é justificado pela popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (83,7%) e de seu governo (76,1%). A CNT/Sensus também mediu a capacidade de transferência de votos de Lula para Dilma e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para Serra.

O grupo dos que votariam ou poderiam votar em um candidato de Lula somou 60,8%. Já os que votariam ou poderiam votar em um candidato de FHC representaram 23,5%. “Dilma é a candidata do governo e o governo tem uma aprovação positiva. As condições socioeconômicas são favoráveis à população. A medida que ela é identificada com lula, o desempenho vai subindo”, analisou Guedes. “A queda de Serra também está associada ao fato de Serra ser associado à oposição”, complementou.

A pesquisa CNT/Sensus mediu ainda o chamado limite de voto de cada eleitor. Neste cenário, Dilma Rousseff seria a única em quem se votaria para 26,6% do eleitorado. No levantamento, 33,4% informaram que poderiam votar na petista, ao passo que 26,1% disseram que não dariam seu voto a ela. No caso de Serra Serra, ele seria o único a ser votado por 25,7%. No limite de voto, 35,8% afirmaram que poderiam votar nele e outros 29,5% declararam que não votariam no ex-governador de São Paulo. Quando comparado com janeiro, o limite de voto de Dilma cresceu mais de oito pontos percentuais na categoria de "o único em quem votaria", ao passo que o desempenho de Serra foi ainda maior, com alta de mais de dez pontos percentuais quando questionado qual o único candidato em quem votaria em outubro.

Acordo com Irã é a maior vitória diplomática do Brasil




O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou na manhã desta segunda-feira (17) que houve acordo sobre a questão da energia nuclear do Irã. O acerto prevê que o Irã entregará 1.200 quilos de urânio à Turquia e receberá 120 quilos do produto enriquecido com monitoramento de organismos internacionais. O acordo entra na história como uma das mais emblemáticas vitórias da diplomacia brasileira e projeta o Brasil e o presidente Lula como protagonistas de primeira linha na política global.

O acordo nuclear assinado hoje por Brasil, Irã e Turquia nuclear fecha o caminho para a possibilidade que a comunidade internacional imponha novas sanções ao regime iraniano, afirmou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim.

Em entrevista coletiva em Teerã, após o anúncio do pacto, Amorim assegurou que o compromisso adquirido pelas autoridades iranianas fecha a porta para a política de sanções sugerida pelas grandes potências.

O acordo é semelhante à proposta formulada pelo grupo 5+1 (formado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança - EUA, França, Reino Unido, Rússia e China, mais Alemanha) em outubro passado e permitirá o envio do urânio do Irã à Turquia, onde ficará armazenado até que o país receba em um ano 120 quilos de urânio enriquecido a 20%.

O chefe da diplomacia brasileira acrescentou que este acordo representa o princípio para abordar outras questões sobre o conflito nuclear. "Naturalmente, este acordo não vai resolver todos os pontos da questão nuclear. Mas é o passaporte para discussões mais amplas em direção a retomada da confiança na comunidade internacional", opinou Amorim.

Amorim destacou que é a primeira vez que o Irã se compromete por escrito a enviar urânio ao exterior para recuperá-lo tempo depois. O chanceler brasileiro ressaltou ainda que agora o Irã poderá exercer seu "direito legítimo" à energia nuclear para fins pacíficos.

Parceria com a AIEA
A proposta estipulada pelos presidentes do Brasil e do Irã, Luiz Inácio Lula da Silva e Mahmoud Ahmadinejad; e pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, será enviada agora para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Se a AIEA a aceitar, o Irã entregará os 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido a 3,5% à Turquia, onde ficariam depositados sob vigilância iraniana e turca.

No prazo de um ano, o Irã receberia 120 quilos de urânio enriquecido a 20% procedente da Rússia e da França para seu reator nuclear civil, segundo os detalhes divulgados à imprensa pelo porta-voz de Exteriores iraniano, Ramin Mehmaparast.

Lula, que está há dois dias de visita oficial no Irã e que hoje participará da inauguração da 14ª Cúpula do G15 (grupo dos 15 países em desenvolvimento), na capital iraniana, foi o principal impulsionador do acordo.

Além da Turquia, a iniciativa diplomática do Brasil pelo acordo com o Irã teve o apoio da China, da Rússia e da França, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Para Celso Amorim, o Brasil falou com todos os interlocutores, por isso negociaram "levando em conta todas as preocupações".

Repercussão
Mas o acordo, um marco nas negociações sobre o tema nuclear, ainda é visto com ceticismo por Israel e por algumas potências ocidentais, sobretudo os Estados Unidos, que foram derrotados em sua política de agressão e sanções. O jornal americano “New York Times” chegou a dizer que Lula pensava ser mágico, que o Brasil "ultrapassava barreira da ingenuidade". Agora, será difícil não reconhecer o êxito da iniciativa diplomática.

No Brasil, a imprensa já atesta este reconhecimento. O programa Bom Dia Brasil, da Rede  Globo, afirmou na manhã desta segunda que "o Brasil assumiu uma posição audaciosa, de liderança. Entrou no jogo difícil do Oriente Médio e até agora teve êxito".

Durante entrevista na manhã desta segunda-feira na rádio CBN, a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), falou da importância histórica do acordo. “O diálogo venceu todas as tentativas de sanções. Quando se está disposto a construir consenso é possível criar outro clima, mesmo numa região tão complexa quanto o Oriente Médio. Este é um passo relevante de Lula como líder mundial”.

Além do acrodo nuclear, o Irã também mostrou um gesto de boa vontade e anunciou a soltura da professora francesa Clotilde Reiss, condenada no Irã por de espionagem. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, já agradeceu ao presidente Lula e aos chefes de governo da Síria e do Senegal, que também pediram a libertação da francesa.
Lula: vitória da diplomacia
Em seu programa de rádio Café com o Presidente, transmitido a partir de Teerã, o presidente Lula disse hoje que o acordo alcançado com o Irã é "uma vitória para a diplomacia". “Há um milhão de razões para a gente ter argumento para construir a paz e não há nenhuma razão para a gente construir a guerra. O Brasil acreditou que era possível fazer o acordo. Mas o que é importante é que nós estabelecemos uma relação de confiança. E não é possível fazer política sem ter uma relação de confiança. (...) A diplomacia sai vencedora hoje. Mostramos que com diálogo é possível conseguir a paz, construir o desenvolvimento", afirmou Lula.

Lula insistiu em que se deve "acreditar nas pessoas", em alusão à desconfiança que os Estados Unidos e os países europeus mantêm com a república islâmica.

Lula, que aspira para o Brasil uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, desembarca nesta segunda-feira em Madri para participar de uma reunião, terça-feira, entre União Europeia e América Latina.






 


 



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Juliano busca apoio da CDL na mobilização pela Ferrosul




Depois de visitar a BS BIOS, a Semeato e o Sinduscon o vereador Juliano Roso dá seqüência ao cronograma de visitas em busca de apoio ao projeto da Ferrosul.
             Reunido com diretores da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Passo Fundo na tarde desta sexta-feira, 14, Juliano falou sobre a mobilização do Comitê Pró-Ferrosul que busca a concretização da ferrovia que deve passar pela região. O custeio das obras está incluído nos investimentos em infra-estrutura do PAC 2, mas o projeto tem um longo caminho pela frente.                                                                    
     
            Na oportunidade Juliano falou sobre importância de o comércio estar empenhado para que a consolidação do projeto seja realmente efetivada, pois, os benefícios trazidos pela ferrovia também influenciarão no fortalecimento do comércio de Passo Fundo. Roso apresentou aos dirigentes o abaixo-assinado desenvolvido pelo Comitê, o qual, busca expressar o desejo dos gaúchos em receber impactos econômicos causados pela ferrovia. Juliano solicitou, ainda, que seja realizada a coleta de assinaturas dos associados para dar força ao movimento Pró- Ferrosul.                         
                                                                           
            O presidente da CDL Roberto Estivelett manifestou total apoio ao Comitê e garantiu que a entidade está mobilizada para garantir a ferrovia para o norte do Estado.