20 dias depois da nova mudança, análise dos usuários, dos comerciantes e da prefeitura é a de que, agora, a rua atende a demanda do trânsito e favorece o comércio
O novo traçado do trecho central da rua Moron, com tubos instalados no canteiro do cruzamento com a rua General Netto e com a retomada do sentido Centro – Boqueirão, parece estar agradando a todos os envolvidos, motoristas, lojistas e prefeitura. Os primeiros já se dizem adaptados a mudança. Os comerciantes, por sua vez, garantem que o movimento e as vendas aumentaram. E o Executivo avalia que o fator trânsito não saiu prejudicado.
Segundo o secretário de Trânsito, Mobilidade Urbana e Segurança, Adelar Aguiar, em função do pouco tempo da mudança em vigor, ainda não foi concluído um novo estudo técnico para confrontar os dados do fluxo de veículos e pessoas após a retomada do sentido original. Contudo, para Aguiar, a análise visual já é suficiente para apontar que a medida foi satisfatória. “Depois da mudança, não tivemos mais reclamações. Isso demonstra que a medida foi considerada positiva”, avalia. Segundo ele, será preciso pelo menos mais 45 dias para que a análise seja concluída.
Um dado importante levantado pela secretaria é em relação ao fluxo médio da via no horário comercial. Antes da Moron ser alterada, a média era de 580 veículos por hora. Quando foi invertida, esse número caiu para cerca de 260 por hora. Agora, com o novo formato, a estimativa é de que cerca de 400 automóveis circulem pela rua por hora. “Pelo acompanhamento que tem sido feito por técnicos da prefeitura, não estão mais acontecendo engarrafamentos no cruzamento com a Chicuta, salvo algumas exceções. Isso era uma coisa que precisava ser corrigida e parece que foi”, frisa Aguiar.
Para o motorista Sérgio Alves, que utiliza a Moron diariamente para o deslocamento da residência ao trabalho, o formato atual foi o melhor entre os que foram “testados” nestes seis meses de experiências da prefeitura. “Terminou o problema de fechamento dos cruzamentos, que acontecia muito quando a rua era aberta”, resumiu.
Comércio
Comércio
Para o diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio de Passo Fundo, Elbio Menezes, tanto a questão comércio quanto a questão trânsito foram contempladas. “O fluxo de carros aumentou e novamente atende ao que o comércio exigia. E a reclamação do município, que era em relação aos engarrafamentos, não acontece mais”, analisa.
Em relação ao movimento nas lojas, o presidente da Associação Mais Moron, Volmir Danielli, informou que da forma como está, a Moron está “ótima”. Danielli disse ainda que alguns comerciantes já começaram a recontratar os funcionários demitidos quando da inversão da rua, medida exigida pelo município.
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